
À medida que o Sagrado Feminino se reencontra com as suas raízes de Sabedoria e Sensualidade, a Energia Feminina tem vindo a mudar, tem vindo a reconhecer-se, a resgatar-se, e finalmente a emancipar-se.
Vamos gradualmente perdendo a relutância em revelar as nossas lágrimas (tantas vezes, antes ocultas), a nossa fragilidade, a nossa imensa Sensibilidade, exteriorizando a delicadeza da nossa natureza lunar.
Evoluímos no Sentir, e permitimos cada vez mais o pousio do nosso tempo interno, como o momento em que nos sintonizamos de volta a nós mesmas, e aceitamos a nossa capacidade natural de estarmos recetivas à Vida e ao profuso manancial do Universo.
Suave e lentamente, o Sagrado Feminino abre com simplicidade o Caminho de volta à Sabedoria natural. Ultrapassamos a resistência inconsciente do coletivo na Aceitação da Mulher Sábia – ainda muitas vezes ligado ao arquétipo da Bruxa (que na verdade é uma forma de dizer Xamã) -, e superamos o (pré)conceito que tem inibido a manifestação da Essência terapêutica, Mágica e Intuitiva na própria Mulher.
Suave e lentamente dissolve-se o receio de assumirmos o Mistério, a Beleza e a Naturalidade da Mulher Sábia, Xamã, Curandeira, Nutridora que guardamos no Coração.
Vamos também assumindo já com confiança e serenidade a Sensualidade da nossa Vénus, tão sensorial e gentilmente ligada à natureza Graciosa, Bela e Atraente da Mulher.
Vamos permitindo-nos corajosamente aceitar a responsabilidade de Escutarmos, Validarmos e Seguirmos a nossa Intuição, independentemente do que a sociedade compreenda ou aprove, assumindo a riqueza e a delicadeza da nossa Inteligência Emocional e Espiritual.
Vestimos refinada e audaciosamente a nossa Vulnerabilidade, como a Força generosa e magnífica do nosso Sagrado Feminino, e é com esse Poder reconquistado que tecemos a delicada Paciência no nosso rosto, a Doçura formosa na nossa Voz, e a acesa Paixão no Coração.
Suavizamos as nossas resistências, e melhoramos elegantemente a nossa Comunicação interna, a expressão sensível da nossa inata e abundante Sabedoria, ao mesmo tempo que celebramos a reconquistada Segurança e Proteção na expressão da nossa Feminilidade.
Vamos dando o salto de Fé de Sermos Mulheres, de abrirmos o Coração ao Amor, ao Espanto, às Dores de Crescimento sem medos, e mesmo assim Sorrirmos, espalharmos a nossa Beleza, germinarmos e emanarmos a nossa Essência de Jardim em Flor sobre os desafios do nosso dia a dia.
Celebramos a digna Recetividade,
Agradecemos a Nutrição e o Colo,
Honramos a Delicadeza, a Sensibilidade e Fragilidade,
Libertamos e Semeamos a Plenitude do Sagrado Feminino,
Aceitamos a Bela e Maravilhosa Mulher que Somos,
Dançamos o Feminino, e unimos com a nossa suavidade de gestos, de formas, de palavras que inspiram a Paz no Mundo e plantam o Amor no Coração Humano, as partes que em nós e no Outro se apartaram.
Michele Pó
Datas previstas: 28 de Julho, 25 de Agosto, 22 de Setembro, 20 de Outubro
Por Donativo. Valor recomendado 24€ por Evento. Inscrições muito limitadas até 2 dias antes do Evento.
