A menopausa era ancestralmente associada ao momento da vida da mulher em que ela começava a usufruir da sua sabedoria. Representava também um período em que toda a experiência adquirida até então surgia como uma mais-valia para orientar, alentar e instruir os membros mais jovens da sua família. A cessação dos seus períodos férteis permitia que a mulher pudesse cuidar e educar de forma mais focada os seus filhos, num momento em que ainda desfrutava de saúde e energia, contribuindo assim para a preservação da espécie, e para a evolução da própria humanidade, através do sábio cuidado que uma mulher madura oferece.
Nas culturas orientais, a menopausa é por isso mesmo considerada uma das fases mais gratificantes da vida da mulher, já que se encontra liberta das obrigações relacionadas com os cuidados com as crianças pequenas, e começa a participar de forma mais ativa nos cuidados da sua comunidade como um todo.
Independentemente do aspeto cultural, a menopausa é vivida como uma experiência natural e única, marcada por mudanças no corpo, nas emoções, na mente, no espírito, que clama por adaptabilidade e ajuste no estilo de vida.
Como começa
A Menopausa corresponde a uma fase natural na vida da mulher que indica o cessar da sua fertilidade, e de uma forma simples corresponde também ao cessar do fluxo menstrual – quando esta já conta doze meses de ausência desde a última menstruação sem outra causa aparente. Está associada com a redução da função dos ovários resultante da idade, que se traduzem em baixos níveis de estrogénio e outras hormonas.
Na Ayurveda, a infância e o início da idade adulta são caracterizados por certas qualidades às quais nos referimos como Kapha Dosha, idade adulta é governada pelas qualidades de produtividade do Pitta Dosha, e a velhice é governada pelas qualidades do Vata Dosha. Durante a última parte de cada fase, a próxima fase reúne energia. À medida que as mulheres envelhecem, o Vata começa a acumular-se por volta dos seus trinta e quarenta anos. O corpo ainda está no tempo de vida de Pitta e é ativamente produtivo, até mesmo totalmente capaz de se reproduzir, mas o Vata dosha está lentamente a infiltrar-se. Podemos ver isso em mudanças subtis no corpo, mudanças no metabolismo e flutuações de energia.
Apesar de ser vista muitas vezes como um evento isolado – a cessação do ciclo menstrual -, a menopausa é, contudo, um processo que inicia geralmente entre os 30-35 anos, onde a mulher atinge o auge da sua saúde, e termina mais ou menos aos 51 anos (podendo ir até aos 55 anos), quando ela finaliza o ciclo menstrual. Esta época na vida da mulher pode ser dividida em:
- Peri menopausa – que corresponde à altura em que a mulher começa a sentir os primeiros sinais da menopausa e normalmente ainda menstrua nesta fase. Os níveis de hormonas sobem e descem provocando sintomas como afrontamentos (sensações de calor).
- Pós-Menopausa – Uma vez passados dozes meses desde a última menstruação, a mulher atinge assim a Menopausa. Os seus ovários produzem muito menos hormonas como estrogénio e progesterona e a mulher deixa de ovular. A duração destes dois ciclos depende muito da mulher e de toda o ambiente e estrutura que a compõe o seu corpo e o seu estilo de vida.
Os ovários deixam de responder às mudanças dos Doshas, levando o Pitta à paragem da ovulação, na qual há também uma diminuição da produção de hormonas sexuais. A Menopausa é geneticamente programada e/ou pré-determinada, e o momento do seu início pode ser variável na idade, e depende também dos hábitos e comportamentos da mulher ao longo da sua vida. Para algumas mulheres é um fenómeno silencioso e brando, e para outras é um momento em que padecem de uma série de problemas como ondas de calor frequentes, instabilidade e períodos de grande oscilação emocional, cansaço, distúrbios de sono, dores de cabeça, dores nas articulares, palpitações, etc.
Para mulheres na perimenopausa, o ciclo começa a ser perturbado. Com as menstruações irregulares ocorre uma resposta irregular dos ovários. Durante os meses em que ocorre a ovulação, existe a menstruação. Nos outros meses, os ovários respondem menos às hormonas da glândula pituitária, os óvulos não são libertos, e não ocorre a menstruação. Estas mudanças hormonais são naturais, e a dieta e o estilo de vida ajudam a determinar como irá o corpo regular-se diante das mudanças das hormonas reprodutivas.
Segundo a Ayurveda, a menopausa é uma época de agravamento do Vata, gerando a diminuição da produção de tecidos (dhatus), e o aumento da irregularidade. A menstruação de longa duração (que pode ocorrer neste período de transição) pode parecer, na superfície, estar mais relacionada com o Pitta ou o Kapha, contudo, o fator causador (a irregularidade) tem a sua origem no Vata. A fase da menopausa reflete essencialmente uma transição da fase adulta – Pitta – para Vata, o envelhecimento. Os sintomas do Vata a aumentar compreendem ansiedade, desequilíbrio, instabilidade, nervosismo generalizado, preocupação, perdas de memória, insónia, instabilidade emocional, osteoporose, e eventualmente depressão.
Na medida em que o Vata aumenta os outros doshas podem também sofrer desequilíbrios. Os sintomas do aumento do kapha estão associados a ganho de peso, sensação de peso mental e físico assim como a um aumento na retenção de líquidos. Nas mulheres de constituição pitta há um aumento da irritabilidade, e ondas de calor frequentes.
Reflorescer com a Ayurveda
Qualquer sintoma que possa advir da menopausa pode ser minimizado através das práticas ayurvédicas, com a centralização espiritual da mulher, e com o conhecimento do dosha que está desequilibrado na mulher.
O stress, a má nutrição e o uso de cafeína são três gatilhos de estilo de vida que fomentam o aumento do Vata, e a menstruação irregular. Escolher o estilo de vida ayurvédico, com rotinas regulares e autocuidado adequado, minimizará o impacto nos anos da menopausa. As práticas de redução de stress, incluindo o exercício diário, o tempo na natureza, prática de pranayama e a meditação reduzem a necessidade de estimulantes ao longo do dia, e preparam o terreno para melhores escolhas alimentares, que irão corrigir a má nutrição.
Como diz o familiar ditado ayurvédico: “Se a dieta está errada, a medicina não tem utilidade. Se a dieta está correta, a medicina não é necessária”. Ao fazermos mudanças simples na dieta e no estilo de vida, podemos apoiar a mudança da habituação que o corpo tem de estrogénio para o equilíbrio nos outros sistemas do corpo. Isso diminuirá a intensidade dos sintomas que experimentados devido à redução súbita de estrogénio no sistema.
Se nos dirigirmos a essa subtil e crescente tempestade do Vata, poderemos pacificá-lo antes que ele se mova e cause estragos no corpo, na mente e nas emoções. E o Vata pacifica-se com rotinas. Quando isto é feito a menopausa pode ser sentida como a mudança natural que é, ao invés do dramático cataclismo em que ela se transformou na sociedade.
Algumas recomendações gerais para a menopausa:
Comida: Prestar atenção especial à dieta. Certificar-se de que os alimentos são integrais, frescos e orgânicos. Limitar a ingestão de alimentos processados ou não-orgânicos. Evitar armazenar alimentos em recipientes de plástico ou beber em garrafas plásticas. Os plásticos imitam os estrogénios e interferem no equilíbrio hormonal normal. Jantar conscientemente. Saborear os alimentos e sustentar a capacidade de passar tempo a nutrir-se. Isso aumenta o valor nutricional que se ganha com a comida, e acalma o sistema nervoso.
Ouvir o corpo. Comer quando estiver com fome e só até satisfazer a fome natural. A Ayurveda recomenda que se coma até que o estômago esteja cerca de 75% cheio. O metabolismo está a mudar subtilmente. Ajustar a porção de alimentos ingeridos, já que a capacidade de digerir se alterou.
Começar o dia com um copo grande de água morna. Adicionar um pouco de limão se quiser. Beber bastante água durante o dia. Ingerir a comida húmida e apenas uma pequena quantidade de água morna ou chá às refeições.
Dormir o suficiente. Ir para a cama cedo o suficiente para ter uma noite inteira de sono. Desligar todos os elementos eletrónicos pelo menos uma hora antes de deitar, para se sentir o suporte da melatonina quando quiser adormecer, e para permitir um sono contínuo. Verificar se o quarto está escuro, silencioso e confortável. Isso permite um sono reparador. Evitar estimulantes como café e açúcar, assim como depressivos como o álcool. Estes interferem com o sistema nervoso e podem afetar negativamente o sono.
Fazer algum exercício durante o dia, de preferência ao ar livre. Se existirem problemas para adormecer, ouvir uma meditação guiada ou um CD do Yoga Nidra para complementar algumas das horas perdidas de sono.
Conservar a energia. Inicialmente, quando a pessoa está ativa extrai energia dos alimentos. Quando essa energia é consumida, a energia é extraída dos recursos armazenados. A sensação de cansaço surge quando se esgotam os recursos. Uma parte importante desses recursos é o Ojas, um termo ayurvédico que descreve as reservas vitais. Assumir apenas atividades que sejam em proporção com a reservas próprias. O exercício deve ser feito de preferência em metade da capacidade corporal. Quando é necessário algum tipo de estimulante para suportar o dia, é sinal que as reservas vitais poderão estar esgotadas.
Começar o dia com uma rotina benéfica, incluindo limpeza, alongamentos, respiração e meditação. Equilibrar os horários ativos durante o dia com momentos de descanso. Incorporar o exercício no fluxo do seu dia. Observar a informação de cansaço do corpo, e respeitá-la, evitando a estimulação. Se notar a energia a diminuir à tarde, fazer uma pequena caminhada e respirar profundamente. Ingerir alimentos nutritivos, como fruta ou oleaginosas já demolhadas.
Menopausa do tipo Vata
A nível de dieta surge a necessidade de aumentar o consumo de comidas e bebidas mornas e efetuar diariamente refeições regulares. Deve ser dada a preferência a temperos como a erva doce e os cominhos. Arroz e grãos integrais. Frutas como a maçã, pêssegos, tâmaras, uvas ricas em boro são exemplos de boas frutas no equilíbrio da mulher na Menopausa. Feijão Mung, lentilhas, inhame, amêndoas pacificam e nutrem o Vata. As algas também são importantes a serem introduzidas na dieta como kombu, agar agar que possuem um grande teor mineral (zinco, magnésio, cálcio, iodina, L-tyrosina). Evitar estimulantes como cafeína, açúcares refinados, bebidas geladas. Saladas.
A nível de hábitos diários é importante que a mulher se deite cedo, cuide de si mesma com massagens com óleo de sésamo morno, pratique meditação e yoga. As caminhadas também são importantes, sobretudo se for em dias de sol moderado. Uma boa forma de manter a pele do rosto hidratada é utilizar gel de Aloé Vera e óleo de sésamo, já que a é a pele que mais tende para a formação de rugas. É necessário que as mulheres na menopausa tipo Vata pratiquem atividades de lazer, atividades que lhe nutram o coração e a mente. Comumente a nível físico manifesta-se secura vaginal, palpitações, sensações intensas de calor, secura, dores musculares, a osteoporose também pode ocorrer se não houver tratamento/prevenção.
A nível de fitoterapia Ayurvédica são indicadas a shatavari, a ashwagandha, a triphala, a brahmi, a gotu kola, a amalaki, o açafrão da índia, e o ginseng. É importante equilibrar o sistema reprodutor feminino, principalmente apostando em plantas que tonifiquem o sistema endócrino. Dentro desta categoria: Vitex Agnus Castus, Inhame Selvagem, Shatavari.
Menopausa de tipo Pitta
Os sintomas na menopausa deste tipo são na generalidade um temperamento mais quente, ao qual se associam, também sentimentos de raiva, irritabilidade, sensações de calor, suores noturnos, infeções urinárias e também alguma tendência para erupções cutâneas, perda/desequilíbrio de movimentos intestinais.
A nível de dieta deve ser aumentado o consumo de comida refrescante, manter um bom consumo de água regular, beber bastantes sumos de frutas doces como uva, pera, ameixa, manga, melão. Relativamente a condimentos deve-se dar ênfase à canela, cardomomo, coentros e erva doce.
Evitar comida muito picante, quente e a ingestão de álcool. A nível de estilo de vida é recomendado uma boa gestão das rotinas de sono, sendo necessário que a mulher se deite antes das 22h, que receba massagens com óleo de coco ou grainha de uva. Deve equilibrar as suas emoções através da meditação, exercício físico e passear em dias com brisa suave. A Fitoterapia utilizada comumente neste caso é o Aloé Vera, Gotu Kola, Açafrão da índia, Sândalo e Shatavari.
Menopausa de tipo Kapha
Neste tipo de menopausa ocorrem normalmente sintomas como ganho de peso, lentidão, retenção de líquidos, preguiça, a depressão também é comum, falta de movimentação e digestões lentas.
A Dieta deve ser no geral leve, com comidas secas e aquecidas. Deve aumentar-se o consumo de frutas, grãos integrais, legumes e vegetais. Temperos como pimenta, canela, pimenta caiena, açafrão da índia, mostarda e gengibre também são importantes. Evitar o queijo, a carne, o açúcar, comidas e bebidas frias. Um jejum semanal neste tipo de menopausa também é importante. A nível de estilo de vida a mulher Kapha deve levantar-se cedo e massajar-se com óleo de mostarda e amêndoas doces. A Fitoterapia recomendada inclui a Gugulu e mirra.
Suores noturnos
Os suores noturnos começam na perimenopausa, podendo prevalecer nos primeiros anos da menopausa em si, e ocorrem quando a mulher está a dormir e pode resultar no despertar com pijamas e roupa de cama húmidas. O suor noturno pode levar a um sono interrompido que irá induzir a mais ansiedade, tornando-a um fator causal tanto nas ondas de calor como nos suores noturnos.
Curiosamente, as ondas de calor e os suores noturnos ocorrem apenas numa parte das mulheres do mundo, como consequência do seu estilo de vida. Na perspetiva ayurvédica, estes sintomas são causados por um desequilíbrio do Vata e pelo desequilíbrio do agni do corpo. As ondas de calor e suores noturnos são sinais de que existe uma má interpretação dos sinais do corpo e isto é frequentemente causado pelo Vata. Embora o Pitta seja frequentemente associado ao calor, os desequilíbrios deste humor provocam calor que depois permanece, sem flutuações. Em algumas mulheres, pode haver um Pitta nas profundezas dos tecidos, contudo, os sintomas das ondas de calor são mais intensos do que o calor habitual, e esse é o indicador de existe um aumento do Vata.
O Agni é muitas vezes chamado de fogo digestivo, contudo, neste caso refere-se tanto ao agni do sistema digestivo como ao agni metabólico, o fígado. Quando o agni do sistema digestivo se torna variável, surge uma dificuldade em digerir alimentos, e a tendência a formar ama. Ama é o termo usado para um subproduto tóxico da digestão imprópria ou incompleta, frequentemente a causa de irregularidades hormonais e danos nos tecidos, órgãos e sistemas do corpo. A ama é transportada do sistema digestivo para o fígado juntamente com os nutrientes da comida. O fígado é responsável por muitas funções no corpo, e ajudar na libertação de ama é um deles. O fígado é o lar dos cinco agnis elementares (Cinco Elementos) e o seu trabalho é converter os alimentos que ingerimos numa substância utilizável pelo corpo.
Quando a ama formada no sistema digestivo é levada para o fígado, prejudica a capacidade do mesmo em cumprir as suas inúmeras funções, tendo implicações no sangue, nas células e tecidos do corpo. Ao nível celular, a ama pode interferir na capacidade do corpo de reconhecer e responder apropriadamente às hormonas do sistema. Perante todo este processo é importante a reflexão de como tudo o que é ingerido tem um impacto fulcral sobre a tendência que o corpo vai ter de exprimir o excesso de ama através dos suores noturnos. Uma dieta equilibrada, e ajustada à constituição, assim como o exercício, e os processos de depuração regulares ajudam na vivência de uma transição para a menopausa mais simples e suave.
Secura Vaginal
A vagina é mantida húmida pelas membranas mucosas presentes na vagina. O estrogénio produzido no corpo feminino estimula os tecidos vaginais a manter a vagina húmida. Quando as mulheres atingem a idade da menopausa, os ovários produzem menos estrogénio, o que pode levar ao afinamento do revestimento vaginal tornando a vagina vulnerável a infeções, o que, por sua vez, causa problemas como a secura. Associada à secura surgem outros sintomas como prurido, irritação, sensação de ardor, dor, desconforto, leve sangramento e dor durante o sexo.
Existem vários fatores que podem influenciar a secura vaginal, nomeadamente, os diafragmas, a toma de antidepressivos, anti-histamínicos, descongestionantes e antibióticos, tratamentos de quimioterapia e radiação, os corantes e fragrâncias do papel higiénico e detergentes para a roupa, assim como os sabonetes, os pensos e tampões, e os preservativos.
Na medicina ayurvédica, Charaka descreveu uma condição chamada Suska yoni. Suska significa seco e yoni refere-se aos órgãos reprodutivos femininos. Se durante a relação sexual, a mulher suprime os seus impulsos naturais, o Vata fica agravado. Isso causa dor, obstrução à passagem das fezes e urina e secura vaginal. Para tratar este agravamento do Vata é recomendada a oleação, fomentação, enema medicamentoso ayurvédico e terapias que pacifiquem o Vata.
Algumas propostas de tratamento
– Oleação: A massagem com óleo de sésamo e sal preto é usada para pacificar o Vata e fornecer lubrificação natural. A oleação ajuda na mobilização do dosha viciado do local da morbidade.
– Fomento: A fomentação através de um tubo (nadi sweda) aplicada aos genitais. Água quente é aspergida sobre a testa, abdómen inferior e genitais. Isso ajuda a aliviar a dor e a inflamação.
– Tampões de ervas são dados à paciente para ela inserir na vagina. Isso ajuda a reduzir a inflamação, dor, infeção e rejuvenesce os tecidos. Massagem ayurvédica ou Abhyanga pode ser feita para restaurar a lubrificação.
– Enema: fazer um enema utilizando-se ervas pacificadoras de Vata. É altamente benéfico para pacificar o Vata, que é a principal causa de secura.
– Óleo de coco: é uma gordura saudável que ajuda a restaurar os níveis naturais de hidratação no corpo. Pode ser usado como um lubrificante vaginal natural ou como um complemento para o tratamento da condição. É uma ótima fonte de vitamina E, que é benéfico para promover a secreção natural e a humidificação dos tecidos vaginais.
– Triphala: Adicionar água morna ao pó de Triphala, e misturar os ingredientes. Lavar a vagina com esta solução para diminuir a sensação de ardor.
– Açafrão da índia: Este é um lubrificante vaginal caseiro eficaz para tratar a secura. O açafrão da índia é conhecido pelas suas propriedades antimicrobianas que protegem a vagina da infeção. Fazer uma pasta de açafrão e misturar com um creme hidratante ou gel de aloé vera. Em seguida, aplicar essa mistura na vagina.
– Guduchi (Tinospora cordifolia): Usar um tampão embebido em óleo de guduchi, que pode ser inserido na vagina ou administrado sob a forma de um duche vaginal. Usar este remédio somente sob a orientação de um profissional qualificado.
– Shatavari: Para a secura vaginal, pode-se usar um ghee medicado com shatavari orgânico, que pode ser aplicado localmente para melhorar a lubrificação.
– Ashwagandha: a Ashwagandha tem sido usada há anos para tratar uma variedade de condições de saúde, incluindo a menopausa. A planta ajuda a manter as paredes da vagina saudáveis e flexíveis, previne a dor, o rasgo e a secura. Também alivia sintomas como ondas de calor, mau humor e insónia.
– Óleo de sésamo: é um excelente lubrificante vaginal natural. Use uma bola de algodão e mergulhe-a no óleo de sésamo. De seguida, aplique-o nas paredes vaginais e continue por uma semana. Esta é uma maneira incrível de fornecer lubrificação vaginal natural.
– Duche de Shatavari e Ashwagandha: Juntar a Shatavari e a Ashwagandha e fervê-los em óleo de sésamo, e depois de frio este óleo medicado pode ser usado como um duche vaginal. Este remédio só deve ser feito seguindo a orientação de um praticante ayurvédico qualificado.
– Tribulus Terrestris: Acredita-se que a Gokshura contribua para a força física e sexual em geral, construindo todos os tecidos, especialmente o shukra dhatu ou tecido reprodutivo. É um caminho natural para curar a secura vaginal.
– Feno grego: O feno-grego é muito eficaz no tratamento da secura vaginal. Ele ajuda a restaurar os níveis de estrogénio no corpo e proporciona alívio natural para a condição. As sementes produzem um efeito semelhante ao estrogénio, que ajuda a aumentar a lubrificação vaginal. Encher uma colher de chá de sementes de feno-grego e deixá-las em água durante a noite. Beber a água pela manhã.
– Cominhos, coentros e sementes de erva-doce: Esta infusão contém fitoestrogénios naturais que sustentam o equilíbrio hormonal saudável. Utilize partes iguais de sementes de cominhos, coentros e erva-doce e deixe em água quente por dez minutos.
– Gel de aloé vera: o gel de Aloé vera é um remédio natural eficaz para a secura vaginal. O Aloé é um hidratante natural e reduz a secura e o prurido em torno da vagina. O sumo de aloé vera também pode ser ingerido para a redução dos sintomas.
– Óleo de Tea Tree. O tea tree oil é valioso no alívio da secura vaginal devido às suas propriedades antibacterianas. O uso deste óleo ajuda a eliminar as bactérias que causam a secura. Massaje os lábios internos, os lábios genitais e a abertura vaginal com uma pomada segura e de alta qualidade contendo uma pequena quantidade de óleo de melaleuca, ou adicione o tea tree oil a uma base de óleo de coco. Certificar a sensibilidade da pele antes de usar.
– Gotu Kola: A Gotu Kola ajuda a aliviar a secura vaginal, equilibrando os níveis de estrogénio. Para preparar uma infusão adicionando ½ colher de chá de ervas secas numa chávena de água quente por 10 minutos. Beber 2 chávenas diariamente. Para reduzir o sabor amargo do chá, adicionar limão ou mel.
Os tratamentos acima descritos só devem ser feitos sob a orientação de um praticante qualificado de Ayurveda.